sexta-feira, 19 de maio de 2017
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Salário Femininos
Um milhão de dólares. Essa é a verba que a Fifa destina anualmente à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para que a entidade desenvolva o futebol feminino no Brasil. Já a seleção masculina nem precisa desse dinheiro “para o cafezinho”.
São três os grandes patrocinadores principais dos meninos. A Nike libera a bagatela de US$ 12 milhões (mais de R$ 26 milhões) por ano para ceder os uniformes de seleção (e estampar a marca, claro!). Já a Ambev (fabricante de bebidas) tem uma participação menor, US$ 10 milhões (R$ 22 milhões) anuais. E para terminar, com uma quantia “bem mais humilde”, a Vivo põe US$ 4 milhões (R$ 8,8 milhões).
Com esses números já dá para se ter uma boa noção da comparação entre a estrutura do futebol feminino e do masculino.Mesmo sem patrocínio e contrariando previsões futebolísticas, a seleção olímpica conquistou a prata em Atenas-2004, quando perdeu de 2 a 1 para as norte-americanas. A seleção masculina nunca chegou tão longe nos Jogos Olímpicos.
SINAIS DA DESIGUALDADE•
0 é número de jogadoras profissionais de campo no Brasi
l• 14 mil é o número de jogadores profissionais de campo no Brasil
• 700 é o número de jogadoras profissionais da liga feminina de Futebol de Salão
• 6.000 é o número de jogadores profissionais da liga masculina de Futebol de Salão
• US$ 1 milhão (R$ 2,27 milhões) é a verba que a CBF recebe da Fifa para promover o futebol feminino no Brasil
• R$ 1,5 mil é o salário médio das jogadoras mais bem remuneradas no país
• US$ 10 mil (R$ 22,7 mil) é o salário médio das jogadoras nos Estados Unidos e Europa• US$ 50 mil (R$ 113 mil) é orçamento mensal de um time médio nos Estados Unidos e Europa• US$ 5 mil (R$ 11,3 mil) é o orçamento de um time da 1ª divisão brasileira
• 1.500 é a média de espectadores dos jogos da 1ª divisão do Campeonato Paulista. E eles entram de graça
• O Campeonato Paulista é disputado há 3 anos consecutivos. Os outros Estados não têm datas regularesFontes: Romeu Carvalho de Castro, presidente do Saad Esporte Clube; Federação Paulista de Futebol de Salão; site oficial da CBF
São três os grandes patrocinadores principais dos meninos. A Nike libera a bagatela de US$ 12 milhões (mais de R$ 26 milhões) por ano para ceder os uniformes de seleção (e estampar a marca, claro!). Já a Ambev (fabricante de bebidas) tem uma participação menor, US$ 10 milhões (R$ 22 milhões) anuais. E para terminar, com uma quantia “bem mais humilde”, a Vivo põe US$ 4 milhões (R$ 8,8 milhões).
Com esses números já dá para se ter uma boa noção da comparação entre a estrutura do futebol feminino e do masculino.Mesmo sem patrocínio e contrariando previsões futebolísticas, a seleção olímpica conquistou a prata em Atenas-2004, quando perdeu de 2 a 1 para as norte-americanas. A seleção masculina nunca chegou tão longe nos Jogos Olímpicos.
SINAIS DA DESIGUALDADE•
0 é número de jogadoras profissionais de campo no Brasi
l• 14 mil é o número de jogadores profissionais de campo no Brasil
• 700 é o número de jogadoras profissionais da liga feminina de Futebol de Salão
• 6.000 é o número de jogadores profissionais da liga masculina de Futebol de Salão
• US$ 1 milhão (R$ 2,27 milhões) é a verba que a CBF recebe da Fifa para promover o futebol feminino no Brasil
• R$ 1,5 mil é o salário médio das jogadoras mais bem remuneradas no país
• US$ 10 mil (R$ 22,7 mil) é o salário médio das jogadoras nos Estados Unidos e Europa• US$ 50 mil (R$ 113 mil) é orçamento mensal de um time médio nos Estados Unidos e Europa• US$ 5 mil (R$ 11,3 mil) é o orçamento de um time da 1ª divisão brasileira
• 1.500 é a média de espectadores dos jogos da 1ª divisão do Campeonato Paulista. E eles entram de graça
• O Campeonato Paulista é disputado há 3 anos consecutivos. Os outros Estados não têm datas regularesFontes: Romeu Carvalho de Castro, presidente do Saad Esporte Clube; Federação Paulista de Futebol de Salão; site oficial da CBF
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Miraildes Maciel Mota
Formiga
Informações pessoais

Nome completo:Miraildes Maciel Mota
Modalidade:Futebol
Nascimento:3 de Março de 1978 Salvador (BA)
Nacionalidade:Brasileira
Clube:FC Gold Pride
Sua jornada
Começou no esporte aos 12 anos, quando percebeu ter muito talento para o futebol. A partir daí, seguiu na carreira do esporte. Tem o Dunga como exemplo de jogador e, quando não está no futebol, está na capoeira.
Depois de Atenas 2004, saiu do Santa Isabel de Minas Gerais e passou a jogar no Malmö FF Dam da Suécia.
Depois de Atenas 2004, saiu do Santa Isabel de Minas Gerais e passou a jogar no Malmö FF Dam da Suécia.
È uma jornada piquena mais tudo bem.
Jogos Olímpicos
Participou dos Jogos Olímpicos de 1996 em Atlanta, de 2000 em Sydney e de 2004 em Atenas, nesta última, fez parte da seleção feminina que conquistou a inédita medalha de prata no futebol.
Jogos Pan-americanos
Já nos Jogos Pan-americanos, foi ouro em Santo Domingo em 2003 e no Rio em 2007.
Copa do Mundo
Participou de três Copas do Mundo, a de 1995, de 1999 e de 2003.
Medalhas
Jogos Olímpicos->Prata em Atenas 2004,Prata em Pequim 2008
Jogos Pan-americanos->Ouro em Santo Domingo 2003,Ouro no Rio de Janeiro 2007.
E assim terinamos de falar sobre nossa outra querida jogadora "FORMIGA"
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Nossa Rainha
Marta Vieira Silva
Nome completo:Marta Vieira da Silva
Data de nasc.:19 de fevereiro de 1986 (23 anos)
Local de nasc.:Dois Riachos (AL), Brasil
Altura:1,62 m
Pé:Canhoto
Apelido:Pelé de Saia, Rainha Marta(muito o riginal né???)
Sua Jornada
Conquistou, com a Seleção Brasileira de Futebol Feminino, a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2003 realizados em Santo Domingo e a medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas de 2004. Conquistou recentemente, juntamente com a seleção brasileira, o bicampeonato do torneio de futebol dos Jogos Pan-americanos de 2007 , liderando a artilharia da competição com 12 gols.
Foi eleita pela FIFA a melhor jogadora do mundo de 2006, 2007 e 2008.
Após a grande exibicão nos Jogos Pan-americanos de 2007, Marta foi comparada ao grande jogador Pelé, sendo chamada pelo mesmo de "Pelé de Saias". Marta declarou que se emocionou a saber que o melhor de todos os tempos acompanhou os jogos da seleção feminina.[3] Além disso, entrou na calçada da fama do Maracanã, sendo a primeira e, até agora, a única mulher a deixar a marca dos pés neste local.[4]
Em 27 de setembro de 2007, durante a partida de semifinal na Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2007, realizada na China, contra os EUA, marcou o gol mais bonito da competição e, para alguns, o gol mais bonito marcado durante toda a existência deste torneio e ajudou o Brasil a chegar pela primeira vez em sua história à final dessa competição. O Brasil ficou em 2º lugar e Marta foi escolhida a melhor jogadora da Copa, recebendo o prêmio Bola de Ouro e também foi a artilheira da competição com 7 gols.
Em 12 de janeiro de 2009, durante a coletiva de impressa que antecedeu a premiação dos melhores jogadores do mundo de 2008, anunciou a sua transferência para o Los Angeles Sol dos Estados Unidos[5].
Em 1 de agosto de 2009 o Santos anunciou sua contratação, por empréstimo de três meses (até o final de 2009), mas sua apresentação só aconteceu após o término da Liga estadunidense de futebol feminino de 2009. Após o período no Santos, onde irá disputar a Copa Libertadores Feminina e a Copa do Brasil, ela retornará ao Los Angeles Sol.[6] Em 10 de setembro foi apresentada no clube e sua estreia está marcada para 16 de setembro em um jogo amistoso contra o Comercial em Campo Grande.
Títulos
Jogos Pan-americanos - medalha de ouro (2003 e 2007)
Campeonato Sul-Americano Feminino (2003).
Campeonato Sul-Americano Feminino (2003).
Pelo Vasco da Gama:
Campeonato Brasileiro Sub-19 em 2001.
Umeå IK:
Copa da UEFA Feminina em 2003/04 e 2004/05
Campeonato Sueco em 2005, 2006 e 2008
Copa da Suécia em 2007
Prêmios
Melhor jogadora do mundo pela FIFA: 2006, 2007 e 2008[7].
Copa do Mundo de Futebol Feminino Sub-20 Bola de Ouro (1): 2004.
Copa do Mundo de Futebol Feminino Bola de Ouro (1): 2007.
Copa do Mundo de Futebol Feminino Chuteira de Ouro (1): 2007.
Artilharias
Jogos Pan-americanos de 2007 (12 gols).
Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2007 (7 gols).
Campeonato Sueco em 2004, 2005 e 2008 (22, 21 e 23 gols).
E assim eu termino de falar de nossra Rainha ou devo dizer nosso Pelé de saia.(kkk)
Bjs!!!!!!!!!!!!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
A profissionalização no Brasil
A profissionalização no Brasil é acentuadamente difícil, visto que não há uma entidade forte que organize o futebol feminino e também não há investimento público nem privado (SUGIMOTO, 2003). Nos EUA, o futebol é visto como esporte feminino, enquanto que em 1994 foi o vice-presidente quem entregou a Taça ao capitão da seleção brasileira, Dunga, e em 1996 foi o próprio Bill Clinton quem entregou a Taça pelo mesmo evento, porém feminino. O que não significa que a mulher é bem mais reconhecida lá do que é aqui nos esportes, frente que a mesma não tem vez no futebol americano e no beisebol, dois dos esportes mais difundidos nos EUA (SUGIMOTO, 2003).
Segundo Eriberto Lessa Moura, atualmente para as mulheres brasileiras sua participação ultrapassa o entendimento de que as mesmas tenham apenas um papel de relevância secundária, sendo coadjuvante, como a mãe que lava os uniformes dos meninos, a irmã que limpa as chuteiras, a namorada que prepara os canapés e serve as bebidas, etc. Elas agora se afirmam tendo um papel sócio-esportivo no mesmo nível dos homens brasileiros. Não igual, pois o direito à diferença articula um caminho para uma convivência mais saudável entre os sexos e para a construção de um gênero humano que se componha como uma unidade na diversidade.
Segundo Eriberto Lessa Moura, atualmente para as mulheres brasileiras sua participação ultrapassa o entendimento de que as mesmas tenham apenas um papel de relevância secundária, sendo coadjuvante, como a mãe que lava os uniformes dos meninos, a irmã que limpa as chuteiras, a namorada que prepara os canapés e serve as bebidas, etc. Elas agora se afirmam tendo um papel sócio-esportivo no mesmo nível dos homens brasileiros. Não igual, pois o direito à diferença articula um caminho para uma convivência mais saudável entre os sexos e para a construção de um gênero humano que se componha como uma unidade na diversidade.
Mulher no esporte em geral
A mulher no esporte em geral, é lembrada não por seu desempenho ou conquista, mas pela sua beleza e sexualidade frente ao que a mídia retrata, "o jogo bonito de se ver" não está relacionado ao jogo em si, nem ao aspecto estético das belas jogadas, mas às pernas das jogadoras, às "sainhas e bermudas", enfim, associado a imagem veiculada e vendida pela indústria cultural, determinando padrão de beleza feminina, que confunde a estética do jogo com a estética do corpo ( BRUHNS, 2000).
Contribuindo com estas situações, a mídia esportiva, pouco espaço confere ao futebol feminino e quando o faz, geralmente, menciona não tanto os talentos esportivos das atletas, árbitras ou treinadoras, mas a sua imagem e o seu comportamento. No dia 11 de maio de 2005, o Jornal Bahia meio Dia falava sobre a auxiliar de arbitragem Ana Paula de Oliveira cuja competência vem sendo destacada pelos pares. Com uma matéria intitulada: Uma celebridade do apito. A matéria evidenciava os atributos físicos da árbitra em campo. Onde num encontro do Esporte, realizado na cidade de Porto Alegre, ela foi bastante assediada pelos participantes. Um dos jornalistas relatava: “o fato é que, de um jeito ou e outro, todos queriam ver a bandeirinha de perto sem trajes sociais. Nas mesas, os homens discutiam se ela ficava melhor de cabelo preso e rabo-de-cavalo, como nos gramados, ou de madeixas soltas, como ontem”.
Contribuindo com estas situações, a mídia esportiva, pouco espaço confere ao futebol feminino e quando o faz, geralmente, menciona não tanto os talentos esportivos das atletas, árbitras ou treinadoras, mas a sua imagem e o seu comportamento. No dia 11 de maio de 2005, o Jornal Bahia meio Dia falava sobre a auxiliar de arbitragem Ana Paula de Oliveira cuja competência vem sendo destacada pelos pares. Com uma matéria intitulada: Uma celebridade do apito. A matéria evidenciava os atributos físicos da árbitra em campo. Onde num encontro do Esporte, realizado na cidade de Porto Alegre, ela foi bastante assediada pelos participantes. Um dos jornalistas relatava: “o fato é que, de um jeito ou e outro, todos queriam ver a bandeirinha de perto sem trajes sociais. Nas mesas, os homens discutiam se ela ficava melhor de cabelo preso e rabo-de-cavalo, como nos gramados, ou de madeixas soltas, como ontem”.
A institucionalização do futebol feminino
A institucionalização do futebol feminino começou em meados da década de 80. Salles et al. (1996) afirmam que no Rio de Janeiro constam informações que a primeira liga de futebol feminino do Estado do Rio de Janeiro foi fundada em 1981, e que muitos campeonatos que se seguiram eram patrocinados por diferentes empresas. Ainda segundo o mesmo jornal (1996), foi a partir de 1980 que o futebol feminino começou a se popularizar mundialmente. O time carioca Radar colecionou títulos nacionais e internacionais. Em 1982, conquistou o Women's Cup of Spain, derrotando seleções da Espanha, Portugal e França. A vitória estimulou o nascimento de novos times e, em 1987, a CBF já havia cadastrado 2 mil clubes e 40 mil jogadoras. No ano seguinte, o Rio de Janeiro organizou o Campeonato Estadual e a primeira seleção nacional conquistou o terceiro lugar no inédito Mundial da China. O ano de 1988 marcou também o início da decadência do Radar e, com ele, do futebol feminino do Brasil.
Assinar:
Comentários (Atom)
